segunda-feira, 11 de junho de 2007

Amizade Virtual

"Vou abrir as portas

Do meu computador!

Entre!!!

Traga pra mim esse gostoso riso que nunca ecoa! Conte pra mim suas velhas histórias.

Deixa que eu me deite em seus ombros invisíveis e segure em suas mãos firmes!...

Não sei olhar em seus olhos, mas sei sentir seu olhar, e suas palavras entram direitinho no meu coração.

O mundo parece tão pequeno atrás dessa rede!

Ah! Você vem e eu nem sei de onde, sem passaporte atravessa as fronteiras do limite do impossível,

Traz paz e consolo, uma palavra, um verso e coloridas flores sem perfume, mas que são bálsamo para a alma!...

Vou abrir minha casa para que você entre!...

Tome um café com bolo,

Me conte de você,

Permita que eu ria seus risos,

E deixe que eu seque suas lágrimas,

Se preciso for.

Você não é apenas um nome

Que se esconde atrás de um arroba,

Você tem alma

E asas,

Como os verdadeiros anjos...

Você tem um "eu"

Que precisa e deve

Ser respeitado,

Que precisa e deve

Ser amado.

De virtual, na verdade,

Você não tem nada!!!

Claro!!!

Meu café não tem sabor

E meu bolo não é doce,

Quando virtual,

Mas meu carinho

E meu amor

São, nessa rede toda,

Tudo o que tenho de mais real.

Então...

Entre sem bater!!!

Sente-se!Tem café, bolo

E minha amizade

Esperando por você

Atrás da tela

Desse meu computador."




Texto: Letícia Thompson



Essa postagem vai pra Micheli Nunes.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Albert Camus






Albert Camus (Mondovi, 7 de novembro de 1913 — Villeblevin, 4 de janeiro de 1960) foi um escritor e filósofo nascido na Argélia. Na sua terra natal viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao sol, formam alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do pensamento do escritor.

Filho de um francês e de uma espanhola, cedo Camus já conhece o gosto amargo da morte. Seu pai morreu em 1914 na batalha do Marne durante Primeira Guerra Mundial. Sua mãe então foi obrigada a mudar para a cidade de Argel, para a casa de sua avó materna, no famoso bairro operário de Belcourt onde, anos mais tarde, durante a guerra de descolonização da Argélia houve um massacre de árabes.

O período de sua infância, apesar de extremamente pobre é marcada por uma felicidade ligada à natureza, que ele volta a narrar em o "Avesso e o Direito". Mas também em toda a sua obra. Na casa, moravam além do próprio Camus, seu irmão que era um pouco mais velho, sua mãe, sua avó e um tio, um pouco surdo e tanoeiro. Profissão esta que Camus seguiria se não fosse pelo apoio de um professor da escola primária M. Germain, que viu naquele pequeno pier-noir um futuro promissor. Sua família no começo não via com bons olhos o fato de Albert Camus seguir para a escola secundária, fazendo parte de uma família pobre, o próprio Camus diz que no começo foi difícil para ele essa decisão, pois ele sabia que a família precisava da renda do seu trabalho. E que ele deveria ter uma profissão cedo, e que trouxesse frutos, como a profissão de seu tio. No fundo Camus também gostava do ambiente da oficina onde seu tio trabalhava. Há um conto que escrito por ele que tem como cenário a oficina, e no qual a camaradagem entre os trabalhadores é exaltada.

Sua mãe trabalhava lavando roupa para fora para ajudar no sustento da casa. E durante o segundo grau, ele quase abandonou os estudos devido aos problemas financeiros da família. Foi neste ponto que um outro professor foi fundamental para que o ganhador do prêmio Nobel de 1957 fosse Jean Grenier. Ambos os professores ganham livros dedicados à eles. Jean Grenier por exemplo tem "O Homem Revoltado" dedicado a ele.

Sob estas diretrizes, não é sem sentido que sua obra (filosófica e literária) tenha o absurdo como estandarte.À grosso modo, seus livros testemunham as angústias de seu tempo e os dilemas e conflitos já observados por escritores que o precederam, tal como Franz Kafka, Dostoiévski. Esta proximidade entre Camus e estes dois autores evidencia uma cadeia que se estende até os dias atuais, indica a fonte de um movimento heterogêneo - abrange arte, teatro, literatura, filosofia -, que por conveniência poderemos identificar como a estética do absurdo. Alguns ilustres filiados a este movimento cujo foco é o absurdo são eles: Samuel Beckett e Eugène Ionesco.

Conhece Sartre em 1942 e tornam-se bons amigos no tempo de pós-guerra. Conheceram-se devido ao livro "O Estrangeiro" sobre o qual Sartre escreveu elogiosamente, dizendo que o autor seria uma pessoa que ele gostaria de conhecer. Um dia em uma festa em que os dois estavam, Camus se apresentou ao Sartre, dizendo-se o autor do livro. A amizade durou até 1952, quando a publicação de "O Homem Revoltado" provocou um desentendimento público entre Sartre e Camus.

Camus morreu em 1960 ao sofrer um acidente automobilístico. Em sua maleta estava contido o manuscrito do "O Primeiro Homem", um romance autobiográfico. Por uma ironia do destino, nas notas ao texto ele escreve que aquele romance deveria terminar inacabado. Em seu bolso constava um bilhete de comboio para sua viagem para fora do país, sob razões até hoje nunca esclarecidas.







Bibliografia:

Révolte Dans Les Asturies
O Avesso e o Direito
Núpcias
O Estrangeiro
O Mito De Sísifo
Le Malentendu
Lettres À Un Ami Allemand
Calígula
A Peste
O Estado De Sítio
Actuelles I
O Homem Revoltado
Actuelles II
L'été
Requiem Pour Une Nonne
A Queda
O Exílio e o Reino
Os Discursos Da Suécia (publicado juntamente com "O Avesso e o Direito")
Les Possédés (Os Possessos)
Resistance, Rebellion, and Death
A Morte Feliz
O Primeiro Homem



* Em itálico os títulos ainda não traduzidos.




Fonte: Wikipédia

domingo, 3 de junho de 2007

O que é uma pessoa de cor?




Texto escrito por uma criança africana:

"Quando eu nasci, era Preto;
Quando cresci, era Preto;
Quando pego sol, fico Preto
Quando sinto frio, continuo Preto
Quando estou assustado, também fico Preto.
Quando estou doente, Preto;
E, quando eu morrer, continuarei preto!

E você, cara Branco,
Quando nasce, você é rosa;
Quando cresce, você é Branco;
Quando você pega sol, fica Vermelho;
Quando sente frio, você fica roxo;
Quando você se assusta fica Amarelo;
Quando está doente, fica verde;
Quando você morrer, você ficará cinzento.
E você vem me chamar de Homem de Cor ??!!


Texto original em inglês:

"When I born, I Black,
When I grow up, I Black,
When I go in Sun, I Black,
When I scared, I Black,
When I sick, I Black,
And when I die, I still black.

And you White fella,
When you born, you Pink,
When you grow up, you White,
When you go in Sun, you Red,
When you cold, you Blue,
When you scared, you Yellow,
When you sick, you Green,
And when you die, you Gray.
And you calling me Colored ??"

Galera da JSL

Sheyla fingindo que tira uma foto da Karina. Depois posto os outros vídeos.


 
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